O que é Jogo?
Jogo é um termo do latim “jocus” que significa gracejo, brincadeira, divertimento. O jogo é uma atividade física ou intelectual que integra um sistema de regras e define um indivíduo (ou um grupo) vencedor e outro perdedor.
Os jogos podem ser utilizados para fins educacionais para transmitir o sentido de respeito às regras e a mensagem de que numa disputa entre adversários haverá sempre um que perde e outro que ganha.
Os jogos eletrônicos e os jogos de computador são procurados por jogadores de todas as idades, para jogarem sozinhos ou, por exemplo, em jogos online, com adversários de todo o mundo.
É uma atividade estimulante e lúdica. Mas, tal como os jogos de azar, os jogos eletrônicos podem provocar vício, além de efeitos negativos (violência, depressão, medo, riscos para a saúde, etc.) em determinados casos.
No sentido figurado são muitas as expressões populares em que surge o termo “jogo”. Por exemplo:
“Abrir o jogo”: falar abertamente, com franqueza.
“Esconder o jogo”: não revelar a verdadeira intenção de uma atitude ou de um comportamento.
“Virar o jogo”: sair vencedor de uma situação que antes não era favorável.
“Ter jogo de cintura”: saber improvisar e ter habilidade para contornar uma situação complicada.
“Fazer o jogo de”: colaborar ou participar de forma dissimulada em benefício próprio.
“Jogo do bicho”: Para entender melhor, ao todo são 25 animais. Entretanto, cada um tem uma sequência de 4 números, e essa sequência vai em ordem alfabética, começando então pelo avestruz. As letras dos nomes dos bichos também.
Em seguida, o jogador irá escolher um dos 25 bichos. E não deve se esquecer de que tem que observar além das dezenas, pode também conter outros dois números da milhar para ganhar. Para entender melhor, a aposta pode ser feita de várias maneiras.
A dependência parece se estabelecer quando a atividade dos neurônios que funcionam pela ação da dopamina se sobrepõe à atividade dos neurônios de centros cerebrais que produzem a sensação de prazer. Ou seja, a dependência se dá quando o prazer fica à mercê do desejo incontrolável. Muitos apostadores relatam que sentem prazer, são felizes nas suas apostas, gostam de fazer isso todos os dias e confessaram serem viciados em apostar. Portanto, em certos casos configura-se um vício.
Como superar um vício?
Reconheça o vício. O primeiro passo que precisa dar é reconhecer o seu vício, a menos que reconheça sua dependência, não conseguirá se livrar dela.
Para entender o que leva ao vício, é necessário observar seus benefícios. O que ele faz por você?
As pessoas costumam dizer que o vício "oferecia um alívio para a dor, uma saída para o estresse, dava um senso de conexão, uma noção de controle, de significado, a sensação de estar vivo, entusiasmo, vitalidade".
Em outras palavras, o vício preencheu uma necessidade humana que era essencial, mas que não tinha sido satisfeita na vida daquela pessoa.
Todos esses estados — da ausência de conexão e do isolamento até o estresse no dia a dia — eram de dor emocional.
Então, o que se deve perguntar sobre dependência não é "qual é o vício?", mas sim "qual é a dor?".
Quando se olha para uma população de dependentes, o que se observa é que quanto mais adversidades na infância, maior o risco de dependência.
Então, o vício está sempre relacionado ao trauma e às adversidades na vida — o que não significa que todas as pessoas traumatizadas se tornarão dependentes, mas que todos os dependentes passaram por traumas.
A dependência se manifesta em qualquer comportamento em que a pessoa encontre um prazer ou alívio temporário, e que passe a desejar intensamente. A pessoa, então, sofre as consequências negativas como resultado, mas não para — ou não consegue parar — apesar dos desdobramentos ruins.
Isso pode incluir drogas, álcool, substâncias de todos os tipos. Também pode se relacionar a sexo, a jogos de azar, a compras, ao trabalho, a poder político, a jogos online... Praticamente todas as atividades podem ser viciantes, dependendo da nossa relação com elas. Contanto que haja constante desejo e alívio, com consequências negativas em longo prazo, e dificuldade de simplesmente parar, configura um vício.
Portanto, atenção especial para não fazer do jogo do bicho um vício, mas deixa-lo no âmbito saudável da diversão.
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